POSTS
RECENTES
CURTIU?
DEIXE SEU LIKE
QUEM ESCREVEU
ESSE POST?
ALEX SILVEIRA
GERENTE
Psicólogo especialista em terapia familiar e vícios, outras terapias e serviços de alta qualidade.
Incidente, acidente ou
suicídio não consciente (SIPAT – uso de EPIs)
Vamos falar de uma coisa muito séria, que todos os anos
inclusive se tira um mês para falar a respeito de sua prevenção. Falaremos aqui
do suicídio, que anualmente leva inúmeras pessoas a morte, por uma dor que se
passa em seu interior e não encontra alternativas para lidar com ela, sendo
como único desfecho para eliminar a dor é tirando a própria vida. Neste caso a
pessoa passa por uma condição psicológica que não encontra suporte e que por
muitas vezes, quem está ao seu redor não sabe o que fazer, quando também pode
ser tratado com desdém ou frescura. Neste caso de sofrimento, se pensa tanto em
acabar tirando a própria vida, que por muitas vezes aparece algumas
oportunidades, e o que foi ensaiado repentinamente em seus pensamentos, passa a
ser praticado. Algumas pessoas, conseguem o rompimento da vida, outros, podem
aumentar os problemas devido a tentativa sem sucesso e com danos causado pelo
ato, alguns conseguem socorro a tempo, dando ainda um suspiro para encarar a
vida novamente. Nestes casos citados há um desejo da morte por uma dor, e
quando não há desejo de morrer? Porém, os comportamentos são caminhos
facilitadores até ela, podemos chamar de um tipo de suicídio não intencional?
Se o suicídio é um ato contra a própria vida, poderia se
dizer que quem bebe e dirige um carro embriagado, é uma tentativa de suicídio
e/ou assassinato não intencional? Chamo a atenção para estes fatores, porque
muitas vezes, sabemos de vários riscos que corremos, conseguimos ter previsões de
acidentes, porém, a morte, por não está próximo à nossa porta e dar a impressão
de ser algo distante, sempre do outro, há pouca preocupação na preservação da
vida. A morte pode ser dois tipos, uma morte física e outra existencial. Na
morte física se interrompe o ciclo da vida por óbito, na existencial a pessoa
fica num estado inerte, apático, desesperanço, melancólico, tendo, todas as
possibilidades de se relacionar com o mundo, porém, devido ao estado
psicoemocional, não sente interesse.
Estes fatores citados estão relacionados ao cotidiano e
ocorre também no mundo do trabalho, quando as tarefas realizadas põem a vida em
risco, seja ela física ou existencial. Pois é visto, que para se otimizar o
tempo das tarefas, por incômodo ou por causa do calor, muitos profissionais
descuidam dos equipamentos de proteção individual (EPIs), acreditando que nunca
irá acontecer nada de mal, pois lembrando que a morte parece ser sempre do
outro, até que ela esbarra em nossa porta. O descuido não compromete somente a
vida de quem se envolveu no acidente, mas também das pessoas envolvida em seu
ciclo, principalmente a família, pois uma perca da mão, faz com que aquele pai,
perca a possibilidade de acariciar seu filho, um cavaco arremessado de uma
lixadeira nos olhos, pode fazer com que jamais, esta pessoa possa ver a luz do
sol ou o sorriso da pessoa amada e assim por diante. O ato deste crime não está
só no prejuízo das suas possibilidades com a vida, mas também na possibilidade
que sua família teria de interagir com sua pessoa, pois lembre-se que o desejo
deste filho seria pegar na mão do pai ou da mãe, mas por descuido, uma forma de
suicídio não intencionado, morreu esta possibilidade. Quem sabe esta criança
gostaria de olhar nos olhos do pai, mas por um ato suicida não intencional, fez
perder a visão, o abraço, o jogo de futebol, o happy hour com amigos etc. Vamos
fazer a prevenção ao suicídio, iniciando dos bons exemplos que possamos fazer
aos nossos filhos, preservando cada detalhe para que a experiência com a vida,
ocorra da melhor maneira possível. Sem o egoísmo de pensar somente em si mesmo,
mas lembrando que após um expediente de trabalho, há pessoas querendo te ver,
te tocar, interagir com você. Quando você usa seus EPIs, esta manifestando o
respeito pela sua vida e de todas as pessoas que você ama. Uma vez que suas
ações estão coerentes e conscientes, diminuem os incidentes, distanciando a
morte pelos acidentes, evitando assim o suicídio não consciente.