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Relações familiares

Relações familiares

Por Mari F. Povoa

Quando falamos de família, logo vem a mente aquela família feliz, todos sentados a mesa, tomando um delicioso café da manhã, com um sorriso no rosto e mega simpáticos uns com os outros, correto? Mas você já parou para pensar como é o dia a dia dessa “família feliz” após o café da manhã? É exatamente sobre isso que vamos conversar hoje! O que de fato acontece quando a família é real e não a de um comercial!

Para iniciar, vamos entender o que é família. Etimologicamente, perduram dúvidas quanto à palavra família. Houve quem afirmasse que vem do latim fames (“fome”) e quem afirmasse que deriva do termo famulus (“servente”). Por isso, acredita-se que, originariamente, o conceito de família era usado para fazer alusão ao conjunto de escravos e criados enquanto propriedade de um só homem.

Hoje, dá-se o nome de família à principal forma de organização dos seres humanos. Trata-se de um agrupamento social que se baseia em laços de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: de afinidade derivados do estabelecimento de um vínculo reconhecido socialmente (como o casamento ou a adoção) e de consanguinidade (a filiação entre pais e filhos, por exemplo).

Não existe uma família no mundo que não tenha algum tipo de conflito e isso ocorre pois cada ser humano é único, com suas características singulares, temperamentos, composição genética e vários outros fatores.

E quando essa família não tem diálogo as coisas ficam mais complicadas e confusas e gera um ciclo onde um não entende o outro, assim como diz a música do Legião Urbana:

“Você me diz que seus pais não lhe entendem

Mas você não entende seus pais

Você culpa seus pais por tudo

E isso é absurdo

São crianças como você

O que você vai ser

Quando você crescer?”

Quando um se distância do outro as coisas podem sair do controle, lógico que a falta de comunicação não é o único fator que gera conflitos, porém é o mais comum.

E como resolver os conflitos dentro de casa? Vamos listar umas dicas simples e rápidas:

1.    Tente se aproximar: Conflitos geram distanciamentos, então tentar se aproximar é uma ótima ideia.

2.    Seja sincero: Nada de empurrar a poeira para debaixo do tapete, fale o que realmente está sentido, mas lembre-se, falar a verdade ou o que sente pode ser feito sem machucar o outro.

3.    Tenha empatia: todos tem o direito de opinar, concordar e discordar, respeite o ponto de vista de cada um.

4.    Aceite erros: ninguém é perfeito, você erra, eu erro, todos erramos.

5.    Peça desculpas: Não vale da boca para fora, tem que ser de coração e gerar mudança.

6.    Corrija seus erros: Errou? Ok, como já disse, todos erramos, mas a partir do momento que você reconhece seus erros, trate de corrigi-los.

7.    Não espere demais: Não crie grandes expectativas, não fantasie, o tempo faz as coisas se ajeitarem.

8.    Procure um mediador: se você acha que já tentou de tudo e nada deu certo, é hora de procurar um psicólogo especializado em terapias familiares para obter ajuda.

A família de um comercial de margarina não existe e essa é a beleza da sua família, lugar onde todos tem duas diferenças, mas se ajudam, se completam de alguma forma e para terminar, lembre-se do refrão da música Pais e Filhos do Legião Urbana:

“É preciso amar, as pessoas como se não houvesse amanhã”