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Psicossomática - Quando o corpo é a voz da emoção

Psicossomática - Quando o corpo é a voz da emoção

Por Alex Silveira

Gerente

         É observável que a somatização de questões ou ideias mal formuladas podem atuar como forte propulsor para se desencadear algum tipo de doença física. Freud já observava em seus estudos com a neurose da histeria, no qual, quando se tem alguma situação ou objeto que a condição psicológica não dá conta, esta ideia é recalcada (represada) e sua energia é convertida em sintomas que podem causar paralisia, distúrbio visual entre outros. Observa-se também que a somatização pode se relacionar a doenças gastrointestinal, cardiovascular e/ou dermatológica e não diferente a esta concepção, pode-se levantar a hipótese de que alguns dos sintomas cardíacos (que aparentemente seja doenças física) podem configurar-se como reações ou reflexo de fortes propensões agressivas reprimidas, por exemplo, os sentimentos de raiva intensa podem causar alteração da pressão arterial. 

          O que determinará o caráter psicológico do indivíduo é a natureza dessas fantasias inconscientes e o modo como elas estão relacionadas com a realidade externa, uma vez que ela pode ser apontada como representativo psíquico ou correlato mental, a exteriorização mental dos instintos. A pobreza desta fantasia pode causar ao sujeito de alguma maneira uma forma deturpada de elaboração psicológica dos conteúdos que lhe apresentam, de forma que o significado de tal conteúdo pode ser inadequado quando interpretado pela pessoa, trazendo a ela maiores momentos de ansiedade e como resposta física, maiores descargas de adrenalina e cortisol e outras substâncias produzidas pelo corpo como consequência da ansiedade. A descarga destas substâncias irá atuar de forma física no individuo, eliciando uma doença, principalmente sob aquelas cuja pessoa há uma predisposição.

          O pensamento altera os sentidos e consequentemente os sentimentos e as manifestações das emoções. Pensamentos negativos produzido a longo prazo, torna também a pessoa negativista, pensamentos positivos podem servir de melhor valia para o convívio da relação entre o indivíduo e o mundo que o cerca. Vale lembrar que pensamentos positivos não são a negação da realidade, mas a forma adaptativa de lidar com a dinâmica apresentada pela vida.

 

 

Psicólogo Clínico - Alex Silveira

CRP:06/121890