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JENNIFER CUSTODIO DOS SANTOS
A diferença entre
Educar X Criar
Criar e educar filhos não é uma tarefa tão fácil, mas também não é um enigma indecifrável. Criar qualquer pessoa consegue, basta satisfazer-lhe as vontades, deixar crescer e conviver sem limites e garantir a subsistência.
Educar vai muito além de transmitir conhecimento, é
preciso fundamentar princípios, moral e ética, regados pelo amor nutritivo que
estimula o ser amado a desenvolver autoestima e gratidão, raciocínio lógico e
cognitivo, empatia e respeito ao próximo, conhecer as potencialidades inerentes
ao ser humano e se apropriar dela para moldar sua personalidade, com a qual se
manifestará no mundo em que terá que tomar de decisões.
O estabelecimento de limites durante a formação do ser humano, pode ser visto como a linha condutora da felicidade, pois ao acolher o ser amado (filho) no momento de frustração, dificuldades, desafios e conflitos, o ajudará a desenvolver companheirismo sem necessariamente desenvolver a competitividade, tão em voga na sociedade atual.
Cada vez mais, encontramos pais que superprotegem seus filhos, na ilusão de que este é o seu papel - “impedir que o filho sofra o que ele sofreu”, pois receiam que a maldade do mundo recairá sobre seus filhos e isso os fará sofrer, e, portanto é sua responsabilidade os proteger e assim os mantém sempre dentro do seu alcance, seja do campo de visão, seja estando sempre a seu lado, criando-os em uma redoma, a qual evita que entrem em contato com os desafios que a vida apresenta, não estimula autonomia desse ser, tem dificuldade em dizer não, impor regras e limites, manter a relação de autoridade, manter um diálogo saudável, sem se dar conta que a superproteção mina a autoconfiança do filho, o torna “ingênuo” para a vida.