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ALEX SILVEIRA
GERENTE
Psicólogo especialista em terapia familiar e vícios, outras terapias e serviços de alta qualidade.
Muitas
pessoas associam a palavra drogas às coisas ruins, por exemplo: “Que droga deu
errado!”, “machuquei meu dedo, que droga!” etc. Quando na verdade a droga não é
boa, nem ruim, tudo irá depender da finalidade do uso. O termo tem origem na palavra
francesa drogue, que supostamente é proveniente da expressão neerlandesa
medieval, atualmente conhecida como (holandês) que significa tonéis secos e
por nominalização drogue passou a significar o produto seco.
A OMS (Organização Mundial da Saúde),
utiliza a palavra droga para se referir a qualquer tipo de substância que seja
capaz de alterar uma ou mais funções do organismo, podendo ter alterações
fisiológicas e/ou mentais. Uma forma de pensar sobre o que pode ser bom ou ruim
foi pronunciada pelo médico e físico suíço-alemão Paracelso, no século XVI,
denotou que “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose” sendo
aplicado em muitas situações do nosso cotidiano, pois tudo que se consome em
excesso pode também se tornar venenoso.
Há
vários tipos de drogas, que podem ser encontradas tanto de forma lícitas (forma
legal, dentro da lei), como ilícitas (ilegal). Há uma classificação chamada de
psicoativas, ou seja, são aquelas drogas que atuam no sistema nervoso central
(encéfalo e medula espinhal), nesta classificação de drogas, algumas possuem
alto índice de gerar dependência, chamadas de psicotrópicas (tropismo = ter
atração), psicotrópicas = psiquismo + ter atração, são drogas que aumentam o
risco para desenvolver dependência química. Outra classificação das drogas
psicoativas é pelo efeito que causam, neste caso são divididas em três tópicos:
ü Drogas estimulantes do sistema nervoso central - são substâncias que aumentam a capacidade física, aumentando o estado de alerta, diminuindo sono e apetite, pois estas substâncias são capazes de acelerar o funcionamento cerebral. Algumas destas drogas são: Cocaína e seus derivados como Crack, Merla; Anfetaminas e derivados Anfetamínicos – conhecidos pelo efeito de emagrecer, entre outros.
ü
Drogas depressoras do sistema nervoso
central – são substâncias que diminuem as
atividades do organismo, reduzindo a capacidade intelectual, atenção e
concentração, pois “desliga” o indivíduo, uma vez que estas substâncias
diminuem atividade do cérebro. Algumas destas drogas são: Ansiolíticos (tranquilizantes);
Sedativos (calmantes); o Ópio e a Morfina (sedativo e anestésico); Inalantes ou
Solventes (colas, tintas, removedores); Barbitúricos (soníferos); Etanol entre
outros.
ü Drogas
perturbadoras do sistema nervoso central – conhecidas
também como alucinógenas, pois alteram a percepção e o pensamento causando
delírios e alucinações. Estas substâncias são capazes de modificar a qualidades
das atividades cognitivas, passando a funcionar de forma anormal. Algumas
destas drogas são: Maconha, LSD 25, Ecstasy, Ayahuasca entre outras.
Cada
tipo de droga interfere de um modo específico no sistema nervoso central,
levando em consideração que o processo de interferência no organismo também
depende da particularidade e resistência de cada pessoa. Nos próximos capítulos
explicaremos as particularidades de cada tipo de drogas e seus efeitos no
organismo.
Alex Silveira
Psicólogo Clínico
CRP 06/121890