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ALEX SILVEIRA
GERENTE
Psicólogo especialista em terapia familiar e vícios, outras terapias e serviços de alta qualidade.
O termo deriva da mitologia grega que conta a
história do nascimento de uma criança muito linda, chamado Narciso, filho do
deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Devido a sua beleza, sua mãe Liríope consultou
um sábio para saber se seu filho viveria por muito tempo. A resposta do sábio
foi sim, desde que ele não veja seu próprio rosto. Narciso cresceu e se tornou
caçador, ele era tão belo que todas as garotas queriam casar-se com ele, porém
achava que nenhuma delas seria boa o suficiente para merecer seu amor. Narciso
foi atraído por uma garota até uma fonte para beber água e quando se abaixou,
apaixonou-se pelo seu reflexo na água, ficou encantado, paralisado e acabou
morrendo. (em algumas vertentes da história diz que morreu afogado ao tentar
tocar em sua imagem refletida na água). A história nos conta a tragédia
causada do excesso de autoamor, este termo foi atribuído a psiquiatria por
volta do século XIX e posteriormente a psicanálise, sendo então direcionado
como transtornos psicológicos, uma vez que o narcisismo é o excesso do amor
voltado a si mesmo ou a sua própria imagem, como característica inclui opiniões
muito elevadas sobre si mesmo, desdenhando ou inferiorizando os outros, podendo
apresentar prepotência, arrogância e falta de empatia, geralmente há uma
necessidade de reconhecimento e admirações. Estas características são comuns em
adolescentes, porém ao decorrer dos anos se diminui conforme a maturidade da
vida adulta.
O narcisismo é um transtorno psicológico
catalogado pela classificação de transtornos mentais e comportamentais CID 10 -
F60.8 inclui: personalidade (transtorno) excêntrica, tipo haltlose, imatura,
narcisista, passivo-progressiva e psiconeurótica, uma vez que estes padrões
de comportamentos podem ser instáveis, alterando significativamente como o indivíduo
se relaciona com as outras pessoas, como percebe, pensa e sente o mundo ao seu
redor. O transtorno se apresenta geralmente no início da fase adulta, sendo
mais comuns em sexo masculino do que feminino, podendo também estar acompanhado
de outros fatores como uso de substâncias ilícitas, anorexia e outros, afetando
de forma significativa seu convívio social.
O transtorno pode ser diagnosticado por
psicólogos ou psiquiatras, de acordo com os sintomas ou indicadores
apresentados pelo paciente.
Geralmente o tratamento ocorre somente com
psicoterapias, porém há casos que se faz necessário o uso de medicações
concomitante aos atendimentos psicológicos, para servir como auxiliar
diminuindo os sintomas de ansiedade, depressão e outros.
Alex Silveira
Psicólogo Clínico
CRP 06/121890